sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

São Paulo - A terra de estranhos


Na chamada terra da Garoa, o que a gente vê são as chuvas torrenciais, pessoas em demasia e amores desiguais.
Nessa nossa terra do Nunca, que completa mais um aniversário, podemos ver gente esquisita na Av. Paulista, italianos no Bexiga e se andarmos mais um pouco pensaremos que estamos em qualquer outro país e não no Brasil.
Na 6ª maior capital do mundo, se perde ante tanta gente que quer se encontrar; o dia do paulistano começa antes do Sol nascer e termina depois do Sol se por.Trabalhamos demais, comemos demais, amamos de menos e vivemos mais ou menos.
Em um dos maiores centros culturais do mundo, conseguimos ter a discrepância de ter muitos bandidos, muitos desempregados e uma infinidade de donas de casa; pessoas que andam de limousine, de helicóptero e comem salmão em casa almoço.
Apaguemos as velinhas da cidade (cheia de inconsistências e instabilidade) que mais cresce e fica cada dia menor.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Menina-mulher

Quando me lembro daquele rosto redondo que chorava por qualquer coisa e que odiava que beijassem seus olhos; nem consigo acreditar que aquela pequeninha hoje completa 14 anos.
Com cara de menina e corpo de mulher (o Dengo vai te matar) ela mostra cada dia para que veio.Claro, quando era menor, era muito difícil de ser levada, mas hoje aprendeu que existem outras pessoas além dela.
Nesse dia tão especial (desculpa não ter acordado 00h00) te desejo toda a felicidade do mundo e que a cada dia que passe eu sinta mais orgulho de você e claro das suas atitudes, esse orgulho não tem nada a ver com o basquete, tem a ver com o belo caráter que você está formando.
Te amamos Lulis!

Parabéns pelo seu dia!!!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

90 anos de Modernismo

Na semana que vem serão comemorados os 90 anos da “Semana de Arte Moderna” que aconteceu no Teatro Municipal em São Paulo, dos dias 11 a 18 de fevereiro de 1922.


O evento foi um acontecimento cultural da maior relevância e abriu para o país perspectivas que extrapolam do campo puramente cultural, tendo repercussões inclusive na área política. O grande mote foi expressar a indignação de muitos artistas contra as atitudes burguesas dos paulistas.


O principal propósito era renovar e transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música.Mudar, subverter a produção artística e criar uma arte essencialmente brasileira, mesmo que em sintonia com as novas tendências europeias. Novos conceitos foram difundidos, a vanguarda foi derrubada e o movimento modernista tomou forças.


Alguns dos maiores destaques do evento foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Tácito de Almeida.


A intenção desses novos intelectuais era transformar os antigos conceitos do século XIX, as mudanças se deram praticamente na pintura com as “novidades de Anita Malfatti” que tinha experiências vanguardistas que marcaram intensamente seu trabalho. Em 1917 realizou o que ficou conhecido como a Primeira Exposição do Modernismo Brasileiro, evento que foi alvo de críticas e escândalos, e a gota para o surgimento de uma manifestação que aconteceu 5 anos depois – A Semana de 22.


Um dos grandes nomes desses intelectuais era o da pintora Tarsila do Amaral, que retratou em diversos quadros seu amor pelas cores do Brasil e as paisagens que mais lhe chamavam atenção.


Uma das mais famosas telas é o Abaporu, pintado em 1928, portanto depois da semana de arte moderna, e mesmo assim é considerado um dos quadros mais importantes do movimento.


Abaporu vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando “homem que come gente”. O nome é uma referência à antropofagia modernista, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la à realidade brasileira. Foi pintado em óleo sobre tela em 1928 por Tarsila do Amaral para dar de presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. A pintora valorizou o trabalho braçal (pés e mãos grandes) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra, uma característica da época.


Como era de se esperar, os paulistanos não viram o movimento com bons olhos e não pouparam esforços para acabar com ele. Sequer à imprensa teve – ou quis – total cobertura. O evento não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo o presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época.


É possível dizer que o principal resultado da Semana de Arte Moderna foi libertar à arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Caçamba estacionada?


Essa é uma das muitas caçambas que sempre estão “estacionadas” na rua Itapeva- Bela Vista.


Não errei quando citei estacionadas, pois elas estão em lugares destinados à carros.Pelo que entendo, se elas ocupam esses lugares deveriam pagar zona azul, não é? E ficaria bem caro, pois cada folha custa R$ 3,00 a hora se são 10 horas por dia ,seriam R$ 30,00, contando que o objeto fica em média 4 dias no local, a soma daria pelo menos R$ 120,00, será que os donos dos de todos esses prédios pagam?

Espero que sim, pois o Decreto abaixo é bem específico quanto a isso.


DECRETO Nº 46.594, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2005


REGULAMENTA A COLETA, O TRANSPORTE, O TRATAMENTO E A DISPOSIÇÃO


FINAL DE RESÍDUOS INERTES, DE QUE TRATA A LEI Nº 13.478, DE 30 DE


DEZEMBRO DE 2002, COM AS ALTERAÇÕES SUBSEQÜENTES


Art. 17. É expressamente proibida a permanência das caçambas na via pública

quando não estiverem sendo utilizadas para a coleta de entulho.


Art. 18. O período de permanência máximo de cada caçamba em vias públicas

é de 72 (setenta e duas) horas corridas, compreendendo o tempo de colocação

e retirada, exceção feita aos locais onde funcione estacionamento rotativo

pago, caso em que o Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV

poderá fornecer autorização por prazo maior, nunca superior a 5 (cinco) dias

no total, para atender a necessidades locais.


Art. 19. Em qualquer circunstância, na via pública, as caçambas manterão

preservada a passagem dos veículos e de pedestres, em condições de

segurança.


Art. 21. Nos locais onde é regulamentado o estacionamento rotativo pago pelo

sistema de Zona Azul, previsto nas Leis nº 6.895, de 25 de maio de 1966, e nº

12.523, de 28 de novembro de 1997, regulamentada pelo Decreto nº 37.292,

de 27 de janeiro de 1998, alterado pelo Decreto nº 37.540, de 27 de julho de

1998, os prestadores de serviços de coleta e remoção de resíduos inertes que

utilizarem caçambas estacionárias deverão requerer autorização ao

Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV, sempre que pretenderem

a colocação desses equipamentos nas referidas vagas.

Parágrafo único. O deferimento do pedido estará sempre condicionado ao

limite de 20% (vinte por cento) do número de vagas por quadra, para a

ocupação simultânea por caçamba de coleta e remoção de resíduos inertes, ou

a uma única caçamba, na hipótese de haver 10 (dez) vagas ou menos na

quadra.


Art. 22. O requerimento de autorização mencionado no artigo 21, endereçado

ao Diretor do Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV, será

protocolado no mínimo 5 (cinco) dias úteis antes do início do período

pretendido e instruído com cópia do Ato de Autorização do prestador de serviço

expedido pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, além de

conter a especificação do endereço onde a caçamba será colocada, a indicação

do número de vagas a serem ocupadas e do tempo de permanência pleiteado.


Art. 23. Atendidos os requisitos mencionados no artigo 22, o requerente

receberá guia bancária para o pagamento do preço público relativo ao tempo

permitido para que a caçamba permaneça estacionária, nos termos previstos

neste artigo e no artigo 16 deste decreto.

§ 1º Fica estabelecido que o preço público por vaga efetivamente ocupada pela

caçamba, por dia, é igual ao preço do total de horas diárias cobradas por vaga,

em estacionamento rotativo pago pelo sistema de Zona Azul.

§ 2º Na hipótese de a caçamba ocupar apenas parcialmente vaga de

estacionamento rotativo pago, de modo a não comprometer o seu uso, ficará a

critério da autoridade o deferimento do pedido de autorização com dispensa do

pagamento do preço público estipulado no § 1º deste artigo.


Art. 25. É proibida, sob pena de multa, remoção e apreensão, a colocação de

caçambas para coleta de resíduos inertes no leito carroçável das vias, nas

seguintes situações:

VII - nos locais onde existir regulamentação de estacionamentos especiais

(táxis, caminhões, pontos e terminais de ônibus, farmácias, deficientes físicos

e outros);


O questionamento pode parecer ínfimo, porém a caçamba utiliza o lugar de um carro, que ficaria 1 hora em algum estabelecimento e pagaria somente R$ 3,00 (a folha de Zona Azul), com esse empecilho, teria que procurar um estacionamento e com certeza desembolsaria o dobro do valor.

Isso é justo com o bolso do cidadão?Ele já não paga imposto suficiente para ter que se preocupar com caçambas que estão em suas vagas na rua?

Donos de estabelecimentos e afins, vimos que existe uma lei que os protegem, porém não custa nada serem coerentes e não colocar as caçambas nos lugares dos carros, e se fizerem , peço que paguem por essa prestação de serviço, pois estamos cansados de sermos enganados em todos os lugares que passamos, porque no final de tudo, vocês são os donos de todos estacionamentos da rua, e saem sempre ganhando com isso.Parece até que colocam as caçambas nas vagas, para que tenham sempre clientes nos estabelecimentos.



Insanidade Carnavalesca

Em quinze dias teremos feriado mais esperado no Brasil: O Carnaval. Você sabe como ele surgiu?



“É uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dela os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.

Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. Marcado pelo “adeus à carne” ou do latim “carne vale” dando origem ao termo “carnaval”. Durante esse o período havia uma grande concentração de festejos populares.


Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.


A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma (tempo de penitência e privação), em contraste com ela, estes dias são chamados “gordos”, em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras) que é sinônimo de Carnaval.


O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas”.


Do século XI para cá muita coisa mudou, foram inseridas as marchinhas que sempre deturpam a imagem de algo ou alguém, mais uma vez percebemos que quanto mais evoluímos, menos respeitamos nosso corpo e nossa mente.


Nas escolas de samba de vez em quando as mulheres usam roupas ,isso não é pré-requisito para disfilar, são objetos chacoalhando para todos os lados para que sejam vistas e aplaudidas por milhões de pessoas.O samba enredos nunca têm um fundamento e os carros alegóricos não seguem uma ordem cronológica de pensamento.


Sem contar os blocos que ficam nas ruas, centenas de pessoas se esfregando (nem pensaremos o que elas podem fazer nas vias públicas), cervejas sendo vendidas de balde – perdoem a hipérbole, mas é necessária, e o que mais me intriga são as camisinhas que são distribuídas para que as pessoas não tenham que curtir o Carnaval seguinte de olhos inchados por terem ficado noites acordadas com seus filhos de no máximo 2 meses.


Sou mulher do século XXI e não entendo como as pessoas conseguem ficar tantos dias bêbadas, saindo com outras que nunca viram e fazendo coisas que se arrependerão para os resto da vida, nem a Quarentena de todos os outros Carnavais as salvará, a insanidade toca bumbo na avenida delas.

Parece historinha da Vovó, mas tome cuidado com quem você saí, não pegue bebidas dos outros, cuide dos seus pertences e principalmente da sua vida, como todos sabem é nessa época que os índices de acidentes e mortes aumentam. Tenho certeza que você vai querer passar o próximo Carnaval como um folião e não como uma cinza.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Telemarketing- Desrespeito com o consumidor


De acordo com o site www.brasilprofissoes.com.br eis a definição de operador de telemarketing:


Profissional que entra em contato com as pessoas, via telefone, para oferecer algum serviço, produto ou promoção, ou recebe ligações de clientes com objetivo de fornecer informações, solucionar problemas ou sanar dúvidas. A área é muito pessoal, e estabelece uma relação entre a empresa e o cliente, portanto o operador tem a responsabilidade de representar a marca. Atualmente, essa área tem sido muito motivada e incentivada, na tentativa de tornar o serviço cada vez mais pessoal e individualizar a forma de tratar os clientes.

Para ser um operador de telemarketing é necessário conhecimento sobre o funcionamento da empresa, dos serviços e produtos, incumbências de cada departamento e hierarquias. Outras características interessantes são: simpatia e boa dicção.

Na teoria, tudo são flores, mas o que será que acontece na prática?

Vejamos que no site www.reclameaqui.com.br a maioria das ocorrências são decorrentes de produtos (tangíveis ou intangíveis) que sofrem algum defeito ou tem problema na execução. O consumidor vai atrás do que é seu por direito e tenta resolver a questão da melhor maneira possível, contatando a empresa e questionando sobre o assunto. E é nesse momento que o real problema acontece.

Não vou generalizar, contudo a maioria dos atendentes estão de mau humor e transparecem na voz a insatisfação de trabalhar prestando serviço às pessoas, demonstram que não tem paciência com o cliente e muitas vezes os tratam como se fossem “burros”, dizendo: “estaremos ligando, estaremos realizando, estaremos aguardando…Irônico.

Peraí! Que eu saiba eles trabalham como todos os outros cidadãos e recebem seus salários no final do mês, então porque não fazem o atendimento correta e cordialmente? Entendo que ninguém os forçou a estar ali e muito menos trabalhar nesse segmento.

O que fica explícito é que tratam o cliente como inimigo e não fazem a menor questão em resolver o bendito problema. Segue um trecho retirado do site: ramonritter.posterous.com que indica como os funcionários destratam o consumidor:

“Atendentes que prestam serviço terceirizado para grandes empresas de telefonia contaram técnicas que, segundo eles, são usadas para tentar enganar o cliente e seriam ensinadas pelos próprios chefes. Os depoimentos exclusivos foram exibidos em reportagem do Bom Dia Minas nesta quinta-feira (6). Por vezes, o atendente parece ser o vilão nos atendimentos, mas os relatos denunciam que algumas atitudes são tomadas para cumprir metas estabelecidas pela prórpia empresa.

Um homem que trabalha em uma operadora de telefonia móvel contou como é orientado a agir quando um cliente liga querendo cancelar um serviço. Segundo ele, a meta é não deixar o cliente sair da operadora. Para isso, a cada ligação, é preciso enrolar para que o contratante não consiga concluir o cancelamento.

Na hora que o cliente tá muito irritado, porque eles obrigam a gente fazer isso com o cliente, aí a gente pega e transfere o cliente pra outro setor, passa o número de protocolo errado. As vezes, até chega ao ponto de desligar o cliente”, explica o atendente de telemarketing. O funcionário disse que pode levar advertência e ter três dias descontados no salário, caso o cliente consiga efetuar o cancelamento.

Um telemarketing de outra empresa de telefonia revelou as estratégias que são ensinadas aos atendentes para tentar segurar os clientes. De acordo com ele, no treinamento é ensinado que quanto mais difícil a linguagem usada com o cliente, mais chances de retê-lo. Pelo fato de não entender a linguagem, da área de marketing, o cliente acaba desligando o telefone e desistindo de cancelar o plano, explica o funcionário”

O artigo só salienta que a culpa não é somente do atendente que se preza a uma atitude dessas, pior ainda, mostra que o empregador não se importa com a reputação que terá perante seus clientes.

Realmente o consumidor não tem o menor respeito e quanto mais reclama, mais sabe que a “canseira” será grande e que talvez no fim do dia o problema não será resolvido (a maioria da vezes não é).Resumindo no fim o que os atendentes pensam de nós pode ser verdade, pois as coisas não mudam e nós não deixamos de pagar por esse “deserviço”.

458 anos de cultura e lazer

Nesses 458 anos de São Paulo, saia de casa e vá curtir um pouco do que a maravilhosa cidade pode lhe oferecer. Veja algumas dicas:


Sites

http://www.catracalivre.com.br/

Nele você pode conhecer vários destinos para visitar nesse feriadão no meio da semana.

http://www.sescsp.org.br/

Indica os endereço e atividades de todas as unidades. Se tiver Sol você pode dar um pulinho no Sesc Pinheiros e curtir a “Praia de Paulista” ou pode ir até o Sesc Itaquera brincar nas piscinas e de quebra curtir um pouco da natureza.

Parques

Para quem quer ficar perto de casa para fazer uma caminhada, andar de bike e praticar algum esporte pode visitar um dos muitos parques que tem na cidade. Veja os mais procurados:

Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral, s/no – Portão 10 – Vila Mariana)

Villa Lobos (Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1655 – Alto de Pinheiros)

Parque Ecológico do Tietê (Rua Guira Acangatara, 70 – Penha / Eg. Goulart)

Neles ocorrerão shows e eventos das 10h00 as 17h00.


Trólebus:

Para quem quiser conhecer o Centro de São Paulo poderá andar de Trólebus fazendo esse percurso, o trajeto dura em média 40 minutos e estará disponível das 9h00 as 16h00. As senhas serão distribuídas a partir das 8h30 no Pateo do Collegio e a entrada é gratuita.

Avenida Paulista

E para quem não quer gastar muito dinheiro, mas quer ter uma vista agradabilíssima vá até a Avenida Paulista e dê um passeio sem pressa.

Comece pela Livraria Cultura (no conjunto comercial), depois vislumbre os grandes prédios; vá até o MASP (se possível volte para ver o pôr do Sol); visite as exposições do SESI; sente e jogue conversa fora nas escadas da Gazeta; passe pelo Itaú Cultural e conheça um mundo de poesia na Casas das Rosas.

Depois disso liberte-se e sinta-se orgulhoso de viver nessa cidade louca que não para.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Precisamos de cultura?


Saiu uma pesquisa no site da UOL que só comprova como nosso país é justo.

Os ingressos de cinema no Brasil são mais caros do que nos Estados Unidos ou na França. Texto na íntegra: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2012/01/20/ingresso-de-cinema-em-sao-paulo-e-mais-caro-que-o-de-nova-york.jhtm

Contudo não é só o cinema que é um absurdo, as peças de teatro como o musical Cabaret estrelado pela atriz Claudia Raia varia de R$ 40,00 a R$ 200,00. Para um país que recebe em média de R$ 1500,00 a R$ 1800,00 por mês (estou dizendo da classe C, se formos falar da classe D eles não devem conhecer nem um teatro), ir a um espetáculo desse porte, quer dizer que gastará com cultura pelo menos 10% de seu salário e nem todos os brasileiros tem condição para fazer isso.

Não podemos esquecer dos CDs/DVDs que custam em média R$ 30,00.As pessoas pregam que pirataria é crime, mas não deixam o valor dos produtos acessível a todos, por isso é mais fácil pagar R$ 10,00 por três produtos piratas do que R$ 30,00 por um original.

Em um país subdesenvolvido como o Brasil a cultura não é para o povo, e isso pelo que entendo é feito a propósito, porque se todos os cidadãos fossem letrados e cultos o país teria menos roubo, menos atentado e mais pessoas questionadoras. Acho que muita gente GRANDE ia sair perdendo se isso acontecesse.

Mesmo na era contemporânea a política do pão e circo- sem o pão ainda é empregada, se não fosse, não teriam vários tipos de reality shows e diversos programas de “comédia” que só querem deturpar a imagem do outro; é com isso que eles ludibriam o povo para que não haja espaço para pensar.

Portanto a cultura vai ser sempre para 1% da população brasileira que tem gana de conhecimento e por isso não lutará para sair da sua casa de luxo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Abuso à Nação



A FIFA abriu inscrições para os voluntários que quiserem participar da Copa das Confederações em 2013 e da Copa de 2014.
Existem 18 mil vagas não remuneradas e as pessoas não terão sequer hospedagem; o que a FIFA disponibilizará, tenho certeza que isso será um favor enorme, são os uniformes e um auxílio para o deslocamento até o local destinado.

O voluntário, que deverá ser um santo e ter um ótimo condicionamento físico (já que trabalhará até 10 horas) terá que dispor 20 dias de sua vida só para que a entidade e o País fiquem com uma bela imagem para as outras nações. Alguma diferença do que acontece no dia a dia?
Durante essa saborosa leitura, fiquei com algumas dúvidas e gostaria de um auxílio, não da FIFA, para saná-las:

1º Por que mesmo devemos ajudar a FIFA? Ela nos dará algum mil dos muitos milhões que ganha?

2º Os voluntários terão algum passaporte que dê direito à entrada gratuita aos jogos que não estarão trabalhando?

3º Essas pessoas serão homenageadas ou citadas em algum momento durante as Copas?

Entendo que: se for para ter um uniforme, ele poderá ser encontrado em qualquer loja de artigo esportivo. Se for para trabalhar 10 horas por dia, que isso aconteça, desde que a pessoa no final do mês consiga pagar suas contas.

Ninguém deixará de ser brasileiro e ter amor à pátria se não ajudar nesse “super evento” que não mudará as vidas e nem colocará comida na mesa desses 18 mil cidadãos ufanistas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O povo do Espírito nada Santo



Esse homem todo ensangüentado na foto, é um mecânico chamado Valter Aguiar Borges e morador de um lugar “que se diz cidade”- Cariacica no Espírito Santo.
O homem que estava com sinais de embriaguez (não tiremos a culpa dele) estava dirigindo próximo a uma manifestação feita por moradores da cidade que está alagada por conta das chuvas incessantes.
O que Valter tem a ver com eles? Vou explicar, o mecânico tentou ultrapassar a barreira humana, e não conseguiu, com isso quase atropelou as pessoas que estavam na rua. Repito, quase atropelou, ele não encostou em ninguém, que isso fique bem claro.
Os moradores em sã consciência começaram a depredar o carro, abriram a porta do motorista e sem dó bateram, bateram e bateram no homem, como informado, ele estava sem o controle total de seu corpo e sem ter como se defender.
Ele saiu do carro e ficou em pé rente a porta, não contente um morador de no máximo 25 anos, subiu no capô do carro e deu um chute no rosto do mecânico, parecia uma cena de filme de terceira categoria.
Depois de alguns minutos a polícia retirou o homem do local e claro não fez nada com os manifestantes.
O que esses cidadãos estavam reivindicando era sobre o excesso de lixo que estava nas ruas, por causa das chuvas. Não coloquemos em pauta a obrigação do Estado e da Prefeitura, mas tenho plena certeza que metade daquele lixo foi jogado pelos próprios moradores, então porque reclamar se o lixo bate à porta deles?
Será que o lixo e o alagamento justificam a raiva e o ódio latente que esses moradores tiveram ao agredir o mecânico? Será mesmo que uma manifestação com depredação dá alguma credibilidade e direito a essas pessoas?
Se isso tivesse acontecido no tempo das cavernas, a cena não seria assustadora, mas parece que há 2012 anos as pessoas eram civilizadas.